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Célula Estaminal

Célula Estaminal

30
Jan06

Anais do Rock

Domesticada
A banda cujo nome não me atrevo a pronunciar (até porque não saberia como)deixa espalhar no Pitau a sua história. Já foi desvendada a introdução e os três primeiros capítulos. Se não leu as memórias da 'Menamónica deixe isso para depois, os DRR conheceram mais pessoas, estiveram em mais sítios e com umas imperais, por exemplo, podem salvar o mundo se quiserem.
30
Jan06

Neve III

Domesticada
Canta o Dino...
...I simply must go - Baby, it's cold outside
The answer is no - Ooh baby, it's cold outside
This welcome has been - I'm lucky that you dropped in
So nice and warm -- Look out the window at that storm
My sister will be suspicious - Man, your lips look so delicious
My brother will be there at the door - Waves upon a tropical shore
My maiden aunt's mind is vicious - Gosh your lips look delicious
Well maybe just a half a drink more - Never such a blizzard before
29
Jan06

Neve

Domesticada
Vinha para casa sexta feira. Exausta, mal disposta, farta do trânsito, dos tranportes públicos e do peso que a semana traz aos ultimos minutos de trabalho do dia. Resolvi meter-me num taxi. Comentei que estava frio, como quem indica ao condutor que sou um passageiro à procura de uns minutos de conversa trivial. Esperei para ver onde a resposta dele nos levaria. Disse que isto não era nada, que na terra dele é que fazia frio a sério, lá para os lados da serra da estrela, terra curiosamente da minha avó também. Começava assim a conversa com este senhor pequenino que, achando que não lhe olhava directamente tentava falar comigo pelo retrovisor tendo para isso de se esticar todo a ver se me apanhava os olhos. Falámos sobre a neve. Ah, a neve. sabe, menina, quando nevava lá e eu era miúdo era dos únicos dias em que éramos felizes. Costumava brincar com uns amigos meus muito malandros e metiamo-nos com o padre. Pegávamos numa tábua de madeira e faziamos figuras em neve para lhes pôr em cima... uma nossa senhora, uns pastorzinhos. Depois punhamos a tábua aos ombros e faziamos a procissão pela igreja a zombar do padre. Começava a empolgar-se, de certeza que há muitos anos não se lembrava das traquinices que fazia em criança. Uma vez, menina veja lá isto, uma vez fomos ao cimo do monte onde havia a neve mais espessa e fizémos uma bola. Fomos rolando, rolando até que cá em baixo já estava uma bola gigante, do tamanho dum carro. Rolámos a bola até à porta da igreja e foi lá que ficou. Dias depois de ter acabado de nevar ainda a bola lá estava, à porta da igreja, cada vez mais pequena, mas ainda lá estava. E nós os malandros, que nos ríamos como uns loucos todos os dias que lá passávamos, nunca ninguém chegou a saber quem tinha levado a bola até lá. Já pensou o que era, perguntei eu, se nevasse agora em Lisboa? Oh, menina, que feliz que eu era, ia logo brincar com os meus netos. Aos anos que não vejo nevar. Mas aqui não cai, aqui em baixo não cai. Era lindo menina, mas já vão para lá uns cinquenta anos que não acontece. Era feliz se visse as "pastinhas" de neve a cair aqui, era feliz sim senhor
Hoje, mais que histérica e infantil perante os floquinhos de neve a cair à frente do meu nariz, lembrei-me do meu taxista de sexta feira. E fiquei feliz por imaginar o que foi a felicidade naquela casa, com o avô a contar aos netos as asneiras que fazia e a ser feliz mais uma vez a ver as "pastinhas" a cair
27
Jan06

A São José Correia

Domesticada

A São José Correia é uma senhora que me dá calores. E frios. E mornos. É uma daquelas (mal acomparadas) monicasbellucis que, de repente, aparecem num ecrã e na vida de uma menina de educação católica embora que renegada e deixam a sua marca. Marca essa que depois eventualmente vai aparecer em momentos de plena intimidade heterosexual entre a menina que andou na catequese e que chegou a achar que fumar era pecado porque se mexia muito na boca, e um menino qualquer de preferência de educação pouco católica ainda menos apostólica e com cara de Johnathan Rhys Meyers a quem o assassinato correu mal. Como momentos desses não têm aparecido muitas vezes à menina que por acaso até chegou a achar por uns meses que seria hindu porque assim pouca coisa seria pecado, a São José Correia não lhe tem aparecido tanto na memória. Até porque não havendo o tal Ewan Macgreggor com cara de gostar de homens e rímel nos olhos mas que ainda assim dá umas voltinhas com o sexo oposto just for kicks num horizonte próximo, a menina que um dia teve internet e brincou aos downloads e até descobriu umas coisas porno engraçadas com senhoras bem parecidas, quando se vê sozinha não lhe ocorre assim ninguém em especial.
Mas vai daí e um querido amigo falou-lhe nesse nome e a menina que já tinha inclusivamente posto de parte as ideias de ser uma potencial biscoita porque nunca renunciaria pelo menos ao lindo sexo masculino, retomou o medo, pânico, temor e... A São José Correia

Pág. 1/3

"Personally I'm always ready to learn, although I do not always like being taught." Winston Churchill
mariajoaoso (arroba) gmail.com

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