Haja respeito pelo falo. E não plantar a semente do terror visual, que mesmo por escrito e por via virtual, retira a beleza que é olhá-lo e o deixa feio na mente.
Começam-se posts por aí com expressões iguais ou parecidas a "na primária tinha uma amiga que..." Dá jeito para contar uma história. Eu na primária tinha por exemplo uma amiga que me chamava Maria. Eu odiava. Principalmente porque vinha sempre precedido de Ó (Ó maria!) e seguido de Tu não jogasporque qualquer coisa. Desde então que não suporto que me chamem Maria. Sou Maria joão, ou a João, ou a John ou querida, amor, xuxu, bêleza, gorda, parva, amiga, gaja, palerma... whatever. Maria é que não. O engraçado é que ao longo dos anos as pessoas que efectivamente me chamavam Maria comprovaram ser umas bestas quadradas. E geralmente eram aquelas que não gostavam nem nunca gostariam especialmente da minha pessoa. Eu passáva-lhes pela vida com a imagem que me queriam dar e nunca mereceria mais que o primeiro nome como forma de tratamento. Talvez por reflexo da tal amiga da primária eu nunca tenha dado a essas pessoas uma hipótese à partida, mas a verdade é que a teoria se confirmava. Por azar da vida (ou sorte, muita sorte) uma das pessoas que mais gosto no mundo, um amigão do peito, chama-me Maria. Com Ó antes do nome e tudo. E cada vez que o diz apetece fingir que o estrangulo mas o que quero é dar-lhe um abraço. Chamam a isto crescer, mas eu continuo a achar que a Ana Rita da minha turma era uma idiota.
Queria saber também destes senhores, se o Lívio não volta mais e quem fará companhia ao Gambelas neste inverno frio lisboeta, sabendo ainda por cima que não há lareira na Leitaria.
-Estou? -Gaja! -Olá meninas. -Olha lá, o gajo já desenvolveu ou não? está aí ao teu lado? -Não, sim. -Diz ao gajo, risosdiz-lhe que em casa da ***** ou se fode ou se dorme, pá. temos mais que fazer. -hmmm. -Anda lá, vamos sair! Despacha isso.