Está oficialmente aberta a época do Natal: Wham!
Época de Natal não é época de Natal sem o Last Christmas!
Que esta música acompanhe os vossos ouvidos o resto do dia, Ámen.
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Época de Natal não é época de Natal sem o Last Christmas!
Que esta música acompanhe os vossos ouvidos o resto do dia, Ámen.
Durão Barroso, Angela Merkl e Zapatero são alguns dos donos das mãos que não quiseram cumprimentaram o George, Ninguém quer brincar com ele, e chega a ser um bocadinho deprimente.
Not everyone enjoys a full Bush, right?
Tirado do Buttersafe, conhemo-nos pelo Aurea Mediocrias, que foi quem nos apresentou, é um querido.
Ontem, pela primeira vez EVER, cientistas japoneses do Riken Center for Development Biology em Kobe, conseguiram reproduzir tecido crebral a partir de células estaminais embrionárias.
Duas boas notícias: Em primeiro lugar, ao que parece, este feito também poderia ter sido alcançado se tivessem sido utilizadas células estaminais pluripotentes, ou adultas, sem recorrer a células estaminais retiradas de um embrião humano. Em segundo lugar o tecido cerebral conseguido em laboratório chegou a reagir com neuro-actividade caracterizada pela transmissão de sinais eléctricos, tal como um cérebro adulto e formado.
A maior notícia de todas é que esta investigação abre mais uma porta na potencial cura e tratamento de um leque variado de doenças neurológicas degenerativas, das quais o Alzheimer e o Parkinson fazem parte.
"I strongly support expanding research on stem cells. I believe that the restrictions that President Bush has placed on funding of human embryonic stem cell research have handcuffed our scientists and hindered our ability to compete with other nations. As president, I will lift the current administration's ban on federal funding of research on embryonic stem cell lines created after August 9, 2001 through executive order, and I will ensure that all research on stem cells is conducted ethically and with rigorous oversight."
O Obama, how I love you, let me count the ways!
Obama anuncia o fim do cinismo, do derrotismo, do Estado mentiroso e do líder individualista. A chegada de Obama é a chegada daqueles que o puseram no topo, ao topo. É a chegada à vitória da massa jovem que se dizia alienada, da comunidade afro-americana que se dizia desinteressada, da sociedade americana que acredita na manifestação de poder nacional através da inteligência e unidade, e não pela força.
A vitória de Obama é a vitória de uma putativa minoria que afinal é uma maioria sólida e com uma voz activa. É a prova de que a América não estava tão orgulhosa como se julgava, que não estava tão satisfeita com o seu lugar no mundo como se julgava. E hoje todas essas pessoas que fazem o país, os "novos que não gostam de política", as "minorias étnicas" que não se sentem representados e os "adult white male" que acreditam na guerra mudaram a nossa ideia deles. E com essa mudança, mudaram o mundo.
Obama não é o messias, não é um santo nem um demónio, não é um Preacher nem um Soldier. Obama pertence a uma estirpe de político que achávamos morta. Ele não é nada de novo, ele é algo de clássico que os valores modernos apagaram. É alguém que quando diz Democracia, Liberdade ou Progresso, não estamos automaticamente a imaginar palavras escritas num lado de um F16 prestes a bombardear um país estrangeiro, em nome dos good old american values. Quando Obama invoca a Democracia, nós voltamos a acreditar nela. Porque ele próprio é a prova de que a Democracia existe e não é só uma palavra que se usa numa t-shirt. Tal como não são a Oportunidade, a Liberdade, e a tal Unyielding Hope, a esperança que não cede nunca.
O sonho americano renasceu hoje, e renasceu não sob a forma de ódio ou força ou intansigência. O sonho americano já não é ter dois SUVs à porta, um relvado à frente de casa e uma carreira perfeita. O sonho americano que renasce hoje é um sonho simples e humilde. É a capacidade de acreditar que é possível ser melhor, é possível progredir, é possível compreender, é possível unir.
O Yes We Can deveria ser o hino da nossa geração, deveria ser o hino destes anos 2000. E se , do outro lado do atlântico, eles podem, nós podemos também. E sem vergonha de parecer ingénua, e com orgulho de, desde o primeiro dia, ter sido a maior e mais fervorosa crente em Barack Obama, sei que este é o momento que a nossa geração tem de, finalmente, ter uma voz. E que a mudança destes governos sinistros, destes tempos cinzentos, destes líderes ausentes, desta sociedade gelada é possível.
Yes. We. Can.
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